Pensar um pouco no porque uso cortinas, me leva a decidir o quero delas, fica fácil estipular o propósito, a cor, o modelo,quando parto sempre do primeiro ponto de como usufruir das mesmas...
Elas me tornam imune do olhar indiscreto de um vizinho, mantêm a minha privacidade mesmo em dias de festa, fica tudo protegido como o filtro solar protege a pele exposta ao sol, como os óculos escuros me permite os olhos abertos e a me preserva a vista...
Pode ser apenas uma gaze pendurada, um voal levinho esvoaçante poetizando comigo o tempo em que fico em casa... Pode ser de linho ou algodão resistente, se a insolação for persistente, poderá ter um blackout para o feriado ou dias de domingo me permitindo um tempinho mais na preguiça gostosa e merecida abraçado entre lençóis já manha e meia vindo.
Também cumpre o papel de fazer sobreviver os pisos de madeira, os móveis, os tecidos, não apenas o calor do sol exposto, mas a incidência acentuada de luz, desbota, trinca, abre sulcos visíveis nas madeiras maciças, geralmente de moveis de família, poltronas e cadeiras e peças não laminadas. Isso quando não descola o papel de parede e apodrece as fibras dos tecidos e telas e obras de arte... Portanto, as cortinas dão vida longa a parte interna da casa, resguardam do calor externo e trazem um aconchego inconfundível. Alem de servir de isolante térmico, também funcionam como isolantes acústicos.
Procuro fazer aliadas com a decoração, a proposta fidelizada do uso do ambiente acortinado. Há soluções possíveis inclusive para quem é alérgico... Meu gosto pessoal me guia, mas fico atento ao que o mercado oferece, a escolha de cores que predominaram no projeto, ao estilo combinado com as peças e mobília, as tendencias do mercado são importantes porque alcanço o que há de mais inovador em termos de tecidos coordenados, e os selos de sua fabricação sustentável também me interessa... Afinal uma casa consciente de seu lugar no mundo pode começar com o que pomos em nossas janelas de vidro transparente.
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